domingo, 2 de maio de 2010

" EVERTON C. FIELDS"

Era final de tarde, triste e cheio de nostalgias tristes como a festa lembrada que nunca ira voltar , um certo embrulho no estomago. Nao estava frio nem quente mas ventava. As gramas por fazer nao paravam de balan;ar para la e para ca.
Diante da sepultura de meu irmao mais velho que morrera de cancer dois anos atraz. Fui lhe levar algumas flores e rosas e pensar sobre o passado. Talvez falasse com ele como esses loucos de cemiterios.
Atraz de mim havia umas crian;as brincando e coincidentemente pareciam irmaos e um mais velho que o outro, como eu e meu irmao. Em frente a uma daquelas casas de pedra de cemiterio. Brincavam distraidamente quando subtamente pararam com os olhos fixados em algo que de onde estava nao poderia ver oque era. Estava dentro da casa mas o maximo que fizeram foi um deles, o mais velho, colocou o pe na ponta do degrau da casa. Ficaram um tempo olhando, parados, imoveis por volta de uns dois minutos quando deram meia volta e sairam de vista. Fui ate la curioso, querendo saber oque era. Quando cheguei perto dos degraus notei que era algo escrito de giz, algo dificil em compreender. Um amarelo vivo. Come;ei a ler com os olhos cerrados(dois pontos)


" Amistosamente
passaros sobrevoam covil de estrelas.
plantas diamantinas,
o sol que ofusca sua propria inocencia,
plantas do mais simbilante ceu.
Arco-iris tocado
com maos assasinas.
Plantas diamantinas,
clarearam o jardim dos mortos."
Logo em seguida automaticamente voltei meus olhos para o teto da casa,pensando. Entao dei meia volta em dire;ao ao portao de ferro , passei os olhos pela lapide de meu irmao. Nunca pensei se existisse um sentido naquela poesia.

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