quarta-feira, 8 de setembro de 2010

PT.1: " Uma ode"

Salve a tinta
Salve o lápis
Salve a imortalização de idéias e rascunhos,
O desespero calado
Salve as pessoas que
nunca lhe escutaram
Salve o café e o cigarro entre o livro
Salve a sensibilidade
na vida e a tristeza
sempre triunfante e a
Felicidade
pois

O canto após a arte .
Salve o blues man e seu solitário piano
Salve a rebeldia e ae palavra

NAO!!!

que situa-se na mente do grande artista da vida
Salve os instáveis
Salve os perdidos.


PT. 2: " mY cITY"

Vocês não querem nada?
Seguir marcas na areia para nao se perder, é sua filosofia de vida?
Não sei o que quero meus pés andam ao lado de suas marcas feitas mas meus olhos estãopara além. Não ligo se tropeçar por não olhar para baixo. Tenho em todo meu enorme coração a fé de que meu caminho esta além................................

Parece que nínguem quer nada,porra!!!! Não querem sonhos mas sim uma tv enorme para assistir novela...........

Avidaestámorta
Aaaaaaaaaah, Que dia cinzento!

" As casinhas da estrada para Bertioga"

Eu ainda me lembro. Indo para Bertioga à noite de carro passando por vilarejosda estrada, Casinhas velhas estilo barraco pela paisagem tão escura e solitária. Ainda me lembro de me sentir tão só em meus pensamentos olhando as pessoas das casas que passavam depressa como as linhas brancas que dividem a estrada. Pessoas jogando pôquer sob uma lâmpada que transformava-se em um halo salvador abraçando aquelas poucas pessoas como a amável mãe protegendo protegendo seus filhos da escuridão vazia. Pessoas sentadas olhando para a estrada ou apenas para sua frente, Pessoas conversando e imagino elas se possuem algum dente. Bares-butecos que mesmo estando longe conseguia imaginar o cheiro fétido de vômito pela entrada, Um lugar sujo, Deprimente que uma pessoa de fora ao entrar para beber desiste e acaba bebendo algo sem álcool para não acabar como um bêbado "daquele" bar.
Ainda me lembro como uma criança medrosa, Com medo do monstruoso gigante mundode não querer nunca sair da minha cidade ou casa, A sensação de nunca conseguir cortar o cordão umbilical. Havia acabado de sair de casa e queria voltar para meu berço de todo conhecido.
O silêncio gritava dentro do carro, Tudo que fazia do lado da janela era olhar por ela em uma agonizânte solidão que como todas as vêzes é melhor mantê-la comigo pois seja o que for não haverá salvação. Se alguém falar comigo abro um sorriso.